29 de julho de 2010

A espera de uma family

Se esperar o aceite foi ruim....esperar o tão aguardado primeiro contato com uma família americana foi pior ainda rsrs....pois só tive o meu primeiro contato 22/01, ou seja, três meses depois do aceite. Não achei que demorasse tanto...pensava que seria tudo bem rapidinho, mas não foi o que aconteceu. Por isso, o meu plano de ir no final de julho ou em dezembro de 2009 foi por água abaixo buá....
É uma sensação horrível ficar esperando, pois você fica pensando que ninguém está interessado no seu perfil e que o primeiro contato nunca vai acontecer.
Neste período eu fiquei muito anciosa, triste, com medo, mas mesmo assim, tinha esperança que no final tudo daria certo.
Para que esta minha situação mudasse eu tinha que fazer alguma coisa e acabei mandando um email para agência APIA perguntando porque eu não estava recebendo contato das famílias americanas. A resposta que me deram foi que o meu perfil estavam sendo disponibilizado para as famílias normalmente, mas que se eu quisesse que tivessem mais interesse por parte das famílias eu teria que acrescentar mais experiência com crianças e foi exatamente o que eu fiz.
Ao final, tive contato com cinco famílias e fechei com uma família muito bacana.
Nas próximas postagens contarei a vocês como foram os contatos com estas famílias até o match com a minha família.

A espera do aceite

Bem, depois de entregar toda documentação, preencher os formulários online, colocar as fotos e preparar o vídeo...agora só me restava ESPERAR e ESPERAR a aprovação da minha documentação. O meu esperar em letras maiusculas não foi por acaso, mas proposital. Pois eu esperei cerca de 3 meses para receber minha aceitação no programa. Para mim pareceu uma eternidade.
O aceite aconteceu em 20/10/2009. Quando recebi uma mensagem avisando que eu fui aceita no programa eu nem acreditei. Entrei no meu perfil online e lá estava escrito: "Your application is being circulated to host families". Que felicidade!!!!

Preparando o Application

Depois que assinei o contrato, fiz o teste de inglês e o psicológico...aí começou minha correria para ir atrás de toda documentação necessária para ingressar no programa.
A primeira coisa que eu fiz foi conseguir uma pessoa para comprovar que eu havia cuidado de criança. Depois tive que conseguir 2 pessoas que confirmassem que me conheciam e falassem do meu caráter. Em seguida tirei o meu passaporte e meu atestado de antecedentes criminais. Por enquanto tudo estava muito fácil não é? Mas sempre tem algo para nos atrapalhar e no meu caso foram com as vacinas e com o médico.
A vacina porque no posto não queriam me dar de jeito maneira uma dose que já tinha menos de dois anos que eu havia tomado. Ma eu implorei tanto para a enfermeira e expliquei que era por causa do intercãmbio, que ao final ela acabou me dando a vacina rsrs.....
Já o médico me fez voltar três vezes na clínica porque ele nunca preenchia corretamente a parte que ele deveria colocar as datas da vacina. Quase peguei na mãozinha dele e ajudei a colocar no formulário...já estava ficando mega nervosa.
Ah, temos que comprovar que não temos tuberculose para isso é preciso fazer um teste chamado tuberculina. Eu aconselho vocês fazerem um Raio X ao invés desse teste nojento.
Depois de toda essa perda de tempo com o médico, finalmente consegui entregar toda a documentação necessária para a agência no dia 10/06/2009. Ufaaaa....

A escolha da agência de intercâmbio

Pesquisei várias agências de intercâmbio para me informar um pouco mais sobre o programa e analisar os valores cobrados pelas mesmas. As agências que eu visitei foram: CI, Cultural Care, Experimento e STB. Quanto aos valores cobrado pelas agências eles não variaram muito e já quanto as explicações sobre o programa achei que duas dessas agências foram mais claras que as demais.
Eu acabei escolhendo a Experimento por dois motivos: o primeiro foi pelo detalhamento da explicação da atendente quanto as minhas dúvidas, o que me deixou mais segura e o segundo motivo foi quanto ao tempo que a agência oferecia para poder entregar toda documentação necessária para participar do programa.
Uma dica que eu dou para quem pretende fazer qualquer programa de intercâmbio é se informar o máximo possível sobre o programa que escolher e selecionar uma agência confiável, para não ter surpresas desagradáveis.

Como tudo começou

Desde criança eu sempre quis aprender vários idiomas. Na escola tive muita facilidade em aprender inglês. Lembro do teacher Angelo brigando comigo por passar as respostas das atividades e provas para os meus amigos rsrs....Ele falava: "Silvanation vou te mudar de lugar". Mas não adiantava, pois eu não conseguia deixar de ajudar os meus amigos. Foi o melhor professor de inglês que tive.
Quando decidi ser uma secretária executiva percebi ainda mais a importância de saber falar inglês. Já que de um tempo para cá o inglês passou a ser um requisito muito solicitado nesta profissão e em muitas outras devido à globalização.
Diante disso, eu coloquei na minha cabeça que eu precisava melhorar os meus conhecimentos neste idioma, para poder ter mais confiança para falar e ter melhores oportunidades de emprego. Então, decidi morar nos EUA par atingir esse objetivo.
Minha primeira tentativa foi me inscrever em 2008 no concurso organizado pela Comissão Fulbright para concorrer a uma das 50 bolsas de estudos direcionadas a alunos matriculados em cursos superiores de tecnologia no Brasil. Não fui selecionada, mas tive duas amigas que conseguiram e que gostaram bastante de ter vivenciado essa experiência.
Fiquei triste, mas pensei....eu não posso desistir do meu sonho de morar EUA e aprender inglês. Preciso encontrar outra alternativa. Foi aí que eu fiquei sabendo do Programa Au Pair através da minha amiga da facu Paola. Após me informar totalmente sobre o programa eu decidi que seria ele que me levaria a terra do Tio Sam kkk......